Os tempos verbais -- passado, presente e futuro -- não são noções do próprio tempo: são conceitos da mente. Aquilo que não está mais diante da mente torna-se o passado. O que se encontra diante dela é o presente. E aquilo que ainda irá apresentar-se à mente, é o futuro.
Passado é aquilo que não está mais à sua frente.
Futuro é aquilo que ainda não está diante de você.
E presente é aquilo que está na sua frente, mas está se evadindo do seu campo visual. Logo será passado... se você não criar apego ao que passou... porque apegar-se ao passado é pura estupidez. Ele não existe mais, de modo que você estará chorando pelo leite derramado. O que passou, passou! E não crie apego ao presente, porque isso está indo embora da mesma maneira, e logo será passado. Não crie apego ao futuro -- esperanças, imaginação, planos para o amanhã -- porque o amanhã será transformado em hoje, será transformado em ontem. Tudo se transformará em passado. Tudo irá escapar-lhe das mãos.
Criar apego trará apenas infelicidade.
É preciso que você deixe passar.
Osho
Obs.: Meio "pirante" esse raciocínio.
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Um comentário:
Só para contribuir, sugiro que leia os escritos do filósofo francês Henri Bergson e também o livro de Hermício Corrêa de Miranda: "A Memória e O Tempo".
Tenho certeza que, pelo menos em relação ao primeiro, depois que o ler, vai endoidar ainda mais.
Abraço.
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